quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobre ler a revista VEJA

A imensa maioria dos meus queridos e diletos amigos vota no PT. Este é um direito inalienável deles. Quase todos simplificam de maneira banal minhas críticas a esquerda com a qualificação de leitor da VEJA. Como se isso fosse um crime. Vamos deixar bem claro: a única revista que compro sistemeticamente é a PIAUÍ.Eventualmente adquiro a ROLLING STONE quando não tem nenhum ator global na capa (excessão feita a de janeiro com a Caroline Dickman, por que ninguém é de ferro, he, he, he)e em relação a VEJA, compro quando realizo alguma viagem e leio os blogs do Augusto Nunes e do Azevedo pela sua coragem e textos magníficos. Essa simplificação se estende a expressões tais como "isso é coisa da GLOBO" ou "foram os americanos". Hoje estendidas a FOLHA DE SÃO PAULO e ao ESTADÃO. Por praticarem jornalismo, nada mais.

Pois bem, vamos lá, considero a VEJA a melhor revista semanal deste nosso Brasil e a GLOBO a melhor TV aberta do bananão. Gosto da revista mas não tenho muita simpatia pela Globo. Essa overdose de artistas globais me entedia e não me ajuda no crescimento intelectual que pratico no meu dia-a-dia. O cinema brasileiro está infectado desses atores e atrizes. Mesmo assim me apresentem algo melhor. Aonde? Caros Amigos, Carta Capital? Pela sua mediocridade não tem ressonância na sociedade. TVS, Record, Bandeirantes, qual delas faz frente a emissora dos Marinhos? O que nos leva a um velho desejo da esquerda: o tal "controle social da mídia" que na minha opinião não passa da velha censura, que passaria a ser exercida com outro nome. Não vai colar, apesar desse papo voltar a acontecer sempre que mais um escândalo for denunciado pela imprensa.

Concluo lembrando de uma velha história. Na época da ditadura, acho que no governo Geisel, não tenho certeza, quatro grupos disputavam 2 canais de televisão. Um em São Paulo outro no Rio. Na Cidade Maravilhosa disputavam o JORNAL DO BRASIL e o grupo BLOCH que editava a revista MANCHETE. Em São Paulo, quem ganhou o canal de TV foi o empresário Sílvio Santos. Essa disputa era com a EDITORA ABRIL que edita até hoje a revista VEJA. Perdeu o BRASIL. Ganharam Adolfo Bloch e Sílvio Santos, vassalos de qualquer governo.

Fica a pergunta: e hoje, o atual governo entregaria um canal de televisão a quem? Novamente a Sílvio Santos e toda a mediocridade que vem junto de sí, ou a revista VEJA?

Façam suas apostas enquanto eu vou ficando por aqui. Tchau

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dilma e suas circunstâncias

Dilma, se quiser, pode entrar para a HISTÓRIA. Basta se livrar da herança maldita que recebeu de Lula, que cortejou todos os regimes mais impuros e despóticos do planeta em nome de uma certa independência dos EUA e que governou com o pior da política e dos políticos brasileiros (Sarney é um homem incomun").

O poder Judiciário está mais preocupado em garantir seus aumentos e taxas de moradia, não vai incomodar. A maioria dos partidos políticos são entidades criminosas. Um "privilégio" que não é só do centro ou da direita. Resta portanto o Executivo se livrar das amarras congressuais e governar ao lado do povo que, sabendo das boas intenções da Dilma, não vai negar o seu apoio.

A presidente tem de começar a emitir sinais. O primeiro deles tomando posição em favor da liberdade individual. Que tal tomar partido em favor da blogueira cubana, Yoani Sanchéz? A repercussão seria mundial. O que traria prestígio e respeito ao governo brasileiro. A vida é feita de pequenos gerstos. Outra ótima atitude seria recriminando o presidente (?) do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que tenta uma reaproximação com o Brasil. Um regime que pune mulheres de maneira brutal tem de ser questionado e colocado no seu lugar.

A lider brasileira poderia se manifestar a respeito do Mensalão e instigar o Supremo a decidir, o mais breve possível, qual é o perigo? O povo aplaudiria entusiasmado. E o assassinato do prefeito Celso Daniel, do mesmo partido dela? Não seria bom alguma manifestação a esse respeito? A implantação da CONMISSÃO DA VERDADE foi algo positivo. Os criminossos que brutalizaram, torturaram e mataram durante a ditadura devem ser identificados, no mínimo, já que não podemos puní-los. As pessoas estão a espera de respostas.

Quem melhor do que Dilma Roussef para dá-las?