Como todo brasileiro que estava em casa nesta sexta-feira, assisti a abertura dos Jogos Pan-Americanos. E, como bem definiu o Reinaldo Azevedo, foi uma mistura de estilos: escolas de samba com o filme "Priscila , A Rainha do Deserto". Ainda assim a música foi muito boa e o desfile dos atletas, no início, uma bela inovação.
Para terminar e, novamente como todo brasileiro, não pude deixar de perceber dois destaques: a interpretação de Elza Soares para o nosso belíssimo Hino Nacional foi de arrepiar. A platéia presente, a princípio desconfiada, tentou cantar o hino no seu andamento natural, mas não resistiu a beleza da voz da grande Elza, terminou cantando junto no seu compasso. Foi um drible a maneira de Garrincha, no seu maior palco, o Maracanã. Elza Soares, um destaque positivo.
O destaque negativo fica, é claro, para as vaias ao presidente Lula, não que ele não mereça, pois seu governo tem se prestado a cada coisa que te conto...Mas esse constrangimento pode servir de alerta, de que algo deve ser feito, de que nem tudo está perfeito...Mesmo assim ficou feio, muito feio, nem a Globo conseguiu encobrir, apesar do Galvão Bueno ter tentado.
Como estávamos no Maracanã, depois de lembrar do Garrincha passo a bola para um tricolor de coração (Fluminense) , frequentador do estádio, jornalista, cronista e, por acaso, inventor do moderno teatro brasileiro, Nelson Rodrigues: "A VAIA É DEMOCRÁTICA, ELA NÃO POUPA NINGUÉM".
sábado, 14 de julho de 2007
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