HÉLIO OITICICA foi um artista transgressor, irreverente e genial. O criador dos PARANGOLÉS, uma espécie de manto que ao ser vestido revelava a beleza de suas formas, foi também o responsável por uma instalação chamada TROPICÁLIA, origem do movimento que marcou a cultura brasileira no final dos anos 60.
Artistas como OITICICA sempre me agradaram e lamento muito o que aconteceu com grande parte do seu acervo. Esse incêndio destuiu um pedaço de uma obra inovadora integrante do melhor da arte nacional que nunca será substituída.
É lamentável.
domingo, 18 de outubro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
OBAMA CONTRA A PAREDE
A Academia Sueca ao conceder o prêmio Nobel da Paz ao atual presidente dos EUA está, em verdade, demonstrando seu desprezo por Bush e sua turma, por tudo o que fizeram de errado em oito anos de governo. Nesse período o anti-americanismo elevou-se a níveis estratosféricos e a PAZ e a HARMONIA necessitadas por tantos povos nunca estiveram tão longe.
Por outro lado o Nobel para Obama o coloca na OBRIGAÇÃO de preencher todas as expectativas geradas por sua recente eleição. Se ele significa o NOVO, então que prove. O mais rápido possível, pois o tempo urge. Isso tem de ser feito não só em nível interno, mas também em outras paragens como no Oriente Médio. Não vai ser fácil, aliás de minha parte acho muito difícil Obama não decepcionar todos aqueles que acreditaram nele. O Sistema ou uma bala, ou os dois juntos, não vão deixar.
Tomara que eu esteja errado!!!!!!
Por outro lado o Nobel para Obama o coloca na OBRIGAÇÃO de preencher todas as expectativas geradas por sua recente eleição. Se ele significa o NOVO, então que prove. O mais rápido possível, pois o tempo urge. Isso tem de ser feito não só em nível interno, mas também em outras paragens como no Oriente Médio. Não vai ser fácil, aliás de minha parte acho muito difícil Obama não decepcionar todos aqueles que acreditaram nele. O Sistema ou uma bala, ou os dois juntos, não vão deixar.
Tomara que eu esteja errado!!!!!!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
TOQUE
"Se você tiver comida sobrando, DIVIDA com seu IRMÃO e sua IRMÃ. São os que estão à sua DIREITA e à sua ESQUERDA".
JANIS JOPLIN in Woodstock
JANIS JOPLIN in Woodstock
TOQUE
"Falta uma gota de SARAH VAUGHAN a FRANK SINATRA para que ele seja ORLANDO SILVA"
JOÃO GILBERTO
JOÃO GILBERTO
domingo, 4 de outubro de 2009
COMENTÁRIOS
E aí, não tenho recebido comentários. Fico em dúvida se vale a pena manter o blog sem a caixa de ressonância que seriam os comentários. Aceito críticas numa boa, desde que civilizadas.
Um amigo pediu para que falasse mais em filmes e música, menos em política.
Aguardo manifestações.
Um amigo pediu para que falasse mais em filmes e música, menos em política.
Aguardo manifestações.
COPA & OLIMPÍADAS, UM PÉ ATRÁS
Apesar dos donos das grandes empreiteiras estarem salivando de alegria e os traficantes dos morros cariocas terem saudado com uma saraivada de balas perdidas & achadas a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, não sou contra esses empreendimentos multibilionários. Apenas acho que devemos ter um pé sempre atrás.
Vejam o caso do pré-sal que, mesmo sem jorrar uma única gota de petróleo, foi aclamado por Lulla como um nova independência. Será mesmo? A população de baixa renda terá benefícios imediatos? Quais serão eles? No mínimo o gás de cozinha a preços compatíveis com o ganho dessa grande parte da população. E a gasolina? Com tanto petróleo a classe média que labuta no dia a dia deverá não só abastecer seu carro mas também pagar passagens nos ônibus urbanos com preço proporcional ao da gasolina, que certamente será barata, ou não? Uma nova independência passa por aí, não por uma nova estatal do tipo Petrossauro (obrigado Franz Paul Heilborn).
E a Copa do Mundo em 1914? No anúncio oficial foi dito que na reforma e construção ds estádios não entraria dinheiro público e tudo seria bancado pelos clubes de futebol e grandes enmpresários interessados nesses investimentos. Parece que a coisa vai ser ao contrário. Não vai entrar um tostão privado. Isso não está bem claro. Não é de se ficar com um pé atrás?
E as Olimpíadas no Rio? Claro que não sou burro, sei da geração de empregos e investimentos em infra-estrutura que trarão inúmeras facilidades aquela região mas, sem ser do contra, tenho certeza que a quantidade de dinheiro investido (bilhões) de outra maneira e de maneira honesta beneficiaria muito mais pessoas (milhões). Será que estou enganado?
Por favor, me provem o contrário. Seria um alívio. Até lá continuo com um pé atrás.
Vejam o caso do pré-sal que, mesmo sem jorrar uma única gota de petróleo, foi aclamado por Lulla como um nova independência. Será mesmo? A população de baixa renda terá benefícios imediatos? Quais serão eles? No mínimo o gás de cozinha a preços compatíveis com o ganho dessa grande parte da população. E a gasolina? Com tanto petróleo a classe média que labuta no dia a dia deverá não só abastecer seu carro mas também pagar passagens nos ônibus urbanos com preço proporcional ao da gasolina, que certamente será barata, ou não? Uma nova independência passa por aí, não por uma nova estatal do tipo Petrossauro (obrigado Franz Paul Heilborn).
E a Copa do Mundo em 1914? No anúncio oficial foi dito que na reforma e construção ds estádios não entraria dinheiro público e tudo seria bancado pelos clubes de futebol e grandes enmpresários interessados nesses investimentos. Parece que a coisa vai ser ao contrário. Não vai entrar um tostão privado. Isso não está bem claro. Não é de se ficar com um pé atrás?
E as Olimpíadas no Rio? Claro que não sou burro, sei da geração de empregos e investimentos em infra-estrutura que trarão inúmeras facilidades aquela região mas, sem ser do contra, tenho certeza que a quantidade de dinheiro investido (bilhões) de outra maneira e de maneira honesta beneficiaria muito mais pessoas (milhões). Será que estou enganado?
Por favor, me provem o contrário. Seria um alívio. Até lá continuo com um pé atrás.
sábado, 3 de outubro de 2009
BATATA ABSOLVIDO. BOM PARA SANTA VITÓRIA
O PMDB é um horror. Poderia ter sido o GRANDE partido social democrata que este país tanto precisa, que o PT não quis ser e o PSDB nunca será. Comecei minha militância política na juventude do MDB. Sei que o meu partido envelheceu e hoje está repleto de coronéis e fisiologistas de todas as cepas. A imensa maioria deles chegou depois de mim. José Sarney foi um deles. O que me causou muita constrangimento e a cobrança e gozação dos amigos petistas. Mesmo assim, se alguém tem de sair do PMDB que sejam eles e não eu. Seria sempre um estranho em qualquer outra agremiação política. Sempre mirei nos exemplos de Ulisses Guimaraes e Pedro Simon. Este com um saldo político amplamente favorável. Um dos poucos senadores que se salvam da mediocridade geral instalada em Brasília.
Não sou um oportunista. Poderia estar filiado hoje ao PT. Convites não faltaram, muito antes do MENSALÃO, que igualou por baixo todos os partidos, mas comecei meu afastamento gradual e consciente da esquerda a partir de 1979. Através de muita observação e leitura pude perceber que a intolerância não estava só em um lado. Fazia parte das ideologias e do coração dos homens. Todos aqueles que me conhecem sabem que me posicionei claramente contra as ditaduras de direita que assolaram o Brasil e a maioria dos países da América do Sul e Central. O problema é que não poderia ignorar Cuba e a falta de liberdade nos países que compunham a Cortina de Ferro. Como não simpatizar com a Glasnost e o sindicato Solidariedade na Polônia?
Cada vez mais fui me afastando das questões de ordem coletiva para mergulhar nas de ordem individual. A liberdade de pensamento e de escolha passaram a ser fundamentais na minha vida. Troquei a admiração dos revolucionários pelos rebeldes, aqueles que não se conformam, que transpiram de calor nas noites geladas, que, como diz Jack Kerouac, "se pudessem enlaçavam um cometa para explodir entre as estrelas". A Democracia plena passou a ser o maior valor a ser respeitado para todo o tipo de conquista, inclusive as sociais.
Essa espécie de introdução serve para chegarmos ao motivo do título desta postagem: Sou contra a perpetuação no poder. Hoje, conscientemente, posso afirmar que sou contra a reeleição em todos os níveis. A prorrogação dos mandatos pode nos levar a monstruosidades como Hugo Chavez mas, aqui em Santa Vitória, não posso ignorar a série de projetos da atual administração. Muitos deles, se totalmente implementados e concluídos, podem mudar a face de SVP. Alguns estão em andamento, como o Porto, Fábrica de Gelo e Filetagem, ciclovia, Posto dos Donatos, Escola Osmarino Terra, Usina de Leite, Engenho de Beneficiamento de Arroz, praça General Andréia, a primeira fase do programa "Hermena Que Te Quero Bem" e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Temos ainda em fase primária outros importantes projetos como a modernização (com estacionamento oblíquo, calçadão e ciclovia) da rua Barão do Rio Branco, o reordenamento do entorno da Estação Rodoviária, a reforma e restauro do Theatro Independência, a transformação do prédio do antigo clube Caixeiral em um moderno centro Cultural e talvez outros que não tenho conhecimento.
O povo confiou e deu um novo mandato ao prefeito Batata. A Justiça referendou o resultado das eleições. Sei das dificuldades de repasses de verbas da União para os municípios mas ainda faltam três anos para novas eleições para prefeito. Tempo e criatividade não podem faltar em uma administração que se propõe transformadora.
Portanto, mãos à obra! Santa Vitória merece!
Não sou um oportunista. Poderia estar filiado hoje ao PT. Convites não faltaram, muito antes do MENSALÃO, que igualou por baixo todos os partidos, mas comecei meu afastamento gradual e consciente da esquerda a partir de 1979. Através de muita observação e leitura pude perceber que a intolerância não estava só em um lado. Fazia parte das ideologias e do coração dos homens. Todos aqueles que me conhecem sabem que me posicionei claramente contra as ditaduras de direita que assolaram o Brasil e a maioria dos países da América do Sul e Central. O problema é que não poderia ignorar Cuba e a falta de liberdade nos países que compunham a Cortina de Ferro. Como não simpatizar com a Glasnost e o sindicato Solidariedade na Polônia?
Cada vez mais fui me afastando das questões de ordem coletiva para mergulhar nas de ordem individual. A liberdade de pensamento e de escolha passaram a ser fundamentais na minha vida. Troquei a admiração dos revolucionários pelos rebeldes, aqueles que não se conformam, que transpiram de calor nas noites geladas, que, como diz Jack Kerouac, "se pudessem enlaçavam um cometa para explodir entre as estrelas". A Democracia plena passou a ser o maior valor a ser respeitado para todo o tipo de conquista, inclusive as sociais.
Essa espécie de introdução serve para chegarmos ao motivo do título desta postagem: Sou contra a perpetuação no poder. Hoje, conscientemente, posso afirmar que sou contra a reeleição em todos os níveis. A prorrogação dos mandatos pode nos levar a monstruosidades como Hugo Chavez mas, aqui em Santa Vitória, não posso ignorar a série de projetos da atual administração. Muitos deles, se totalmente implementados e concluídos, podem mudar a face de SVP. Alguns estão em andamento, como o Porto, Fábrica de Gelo e Filetagem, ciclovia, Posto dos Donatos, Escola Osmarino Terra, Usina de Leite, Engenho de Beneficiamento de Arroz, praça General Andréia, a primeira fase do programa "Hermena Que Te Quero Bem" e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Temos ainda em fase primária outros importantes projetos como a modernização (com estacionamento oblíquo, calçadão e ciclovia) da rua Barão do Rio Branco, o reordenamento do entorno da Estação Rodoviária, a reforma e restauro do Theatro Independência, a transformação do prédio do antigo clube Caixeiral em um moderno centro Cultural e talvez outros que não tenho conhecimento.
O povo confiou e deu um novo mandato ao prefeito Batata. A Justiça referendou o resultado das eleições. Sei das dificuldades de repasses de verbas da União para os municípios mas ainda faltam três anos para novas eleições para prefeito. Tempo e criatividade não podem faltar em uma administração que se propõe transformadora.
Portanto, mãos à obra! Santa Vitória merece!
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