O PMDB é um horror. Poderia ter sido o GRANDE partido social democrata que este país tanto precisa, que o PT não quis ser e o PSDB nunca será. Comecei minha militância política na juventude do MDB. Sei que o meu partido envelheceu e hoje está repleto de coronéis e fisiologistas de todas as cepas. A imensa maioria deles chegou depois de mim. José Sarney foi um deles. O que me causou muita constrangimento e a cobrança e gozação dos amigos petistas. Mesmo assim, se alguém tem de sair do PMDB que sejam eles e não eu. Seria sempre um estranho em qualquer outra agremiação política. Sempre mirei nos exemplos de Ulisses Guimaraes e Pedro Simon. Este com um saldo político amplamente favorável. Um dos poucos senadores que se salvam da mediocridade geral instalada em Brasília.
Não sou um oportunista. Poderia estar filiado hoje ao PT. Convites não faltaram, muito antes do MENSALÃO, que igualou por baixo todos os partidos, mas comecei meu afastamento gradual e consciente da esquerda a partir de 1979. Através de muita observação e leitura pude perceber que a intolerância não estava só em um lado. Fazia parte das ideologias e do coração dos homens. Todos aqueles que me conhecem sabem que me posicionei claramente contra as ditaduras de direita que assolaram o Brasil e a maioria dos países da América do Sul e Central. O problema é que não poderia ignorar Cuba e a falta de liberdade nos países que compunham a Cortina de Ferro. Como não simpatizar com a Glasnost e o sindicato Solidariedade na Polônia?
Cada vez mais fui me afastando das questões de ordem coletiva para mergulhar nas de ordem individual. A liberdade de pensamento e de escolha passaram a ser fundamentais na minha vida. Troquei a admiração dos revolucionários pelos rebeldes, aqueles que não se conformam, que transpiram de calor nas noites geladas, que, como diz Jack Kerouac, "se pudessem enlaçavam um cometa para explodir entre as estrelas". A Democracia plena passou a ser o maior valor a ser respeitado para todo o tipo de conquista, inclusive as sociais.
Essa espécie de introdução serve para chegarmos ao motivo do título desta postagem: Sou contra a perpetuação no poder. Hoje, conscientemente, posso afirmar que sou contra a reeleição em todos os níveis. A prorrogação dos mandatos pode nos levar a monstruosidades como Hugo Chavez mas, aqui em Santa Vitória, não posso ignorar a série de projetos da atual administração. Muitos deles, se totalmente implementados e concluídos, podem mudar a face de SVP. Alguns estão em andamento, como o Porto, Fábrica de Gelo e Filetagem, ciclovia, Posto dos Donatos, Escola Osmarino Terra, Usina de Leite, Engenho de Beneficiamento de Arroz, praça General Andréia, a primeira fase do programa "Hermena Que Te Quero Bem" e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Temos ainda em fase primária outros importantes projetos como a modernização (com estacionamento oblíquo, calçadão e ciclovia) da rua Barão do Rio Branco, o reordenamento do entorno da Estação Rodoviária, a reforma e restauro do Theatro Independência, a transformação do prédio do antigo clube Caixeiral em um moderno centro Cultural e talvez outros que não tenho conhecimento.
O povo confiou e deu um novo mandato ao prefeito Batata. A Justiça referendou o resultado das eleições. Sei das dificuldades de repasses de verbas da União para os municípios mas ainda faltam três anos para novas eleições para prefeito. Tempo e criatividade não podem faltar em uma administração que se propõe transformadora.
Portanto, mãos à obra! Santa Vitória merece!
sábado, 3 de outubro de 2009
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Um comentário:
poti, a politica em santa vitoria preciso, isto sim, de pessoas como tu, pensa nisso, caso contrario nao poderemos nos queixar contra alguns eleitos, pensa, reflete e ve se nao vale a pena, voltaste pra nossa terra e podes fazer muito por ela na camara, abracao, nelson luiz
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