sábado, 20 de setembro de 2008

ABBIE HOFFMAN (Ativista político lá dos anos 60)

Não lembro de onde tirei esse manifesto do também hippie Hoffman, mas está na minha agenda deste ano e deve ser repartido:

"Não acabamos com o racismo, mas acabamos com a segregação racial.
Acabamos com a idéia de que se pode mandar meio milhão de soldados para o outro lado do mundo lutar numa guerra que ninguém apoia.
Acabamos com a idéia de que as mulheres são cidadãs de 2ª classe.
Fizemos da defesa do meio-ambiente uma questão que não pode ser ignorada.
As grandes batalhas que ganhamos não podem ser revertidas.
Nós éramos jovens, cheios de certezas, temerário, hipócritas, valentes, tolos, teimosos e amedontrados.
E nós estávamos certos!"
Bonito, não?!!!Mas mesmo assim não deixei de pensar em Bush, Obama, Lula, Marina Silva, Gabeira, Minc, etc...

Um comentário:

andrerotasena disse...

Salve Poti! Quem bom que voltaste.
Já, para as boas vindas, devo plemizar contigo.
Sem dúvida as lutas de 40 anos atrás trouxeram sínteses masi avançadas, porém, o dinamismo do capital também se regenerou. Tem um filme bárbaro que retrata muito bem isso, caham-se: "Um dias sem mexicanos". Trata do papel do imigrantes ilegais nos EUA que, definitivamente, tomaram o lugar do negors de outrora, o filme, cômico, mas realista demonstra muito bem que velhas questões do século XIX, nunca estiveram tão vivas e nítidas.
Vendo esse filme, não há como compactura dessa máxima existencialista de que o o individuo está acima da comunidade. Não há super-homem, nem elite que possa responder à, ja tumultuada, aurora do século XXI.
Os grandes projetos, as grandes visões, mais uma vez retomam força e a reação na bolívia concomitante ao reestabelecimento da quarta frota no atlântivo sul dão conta de que, grandes projetos, para o bem ou para o mal, são definitivos e irreversíveis.
O Nietsch está fora de moda, felizmente.
um grande abraço.
André