domingo, 28 de outubro de 2007

HOJE É FUTEBOL, MAS O SAMBA CONTINUA...

Depois de uma longa caminhada pela REDENÇÃO, junto com a CARLA, nesta bela manhã de domingo, sento no computador para agradecer os e-mails e comentários que venho recebendo. Em especial a CARMELINA, a ÂNGELA, o GIOVANI, os FRANCISCOS e o JOEL, pelas lembranças, dicas, toques e sugestões. Hoje, acatando uma sugestão do FRANCISCO, vou falar sobre FUTEBOL, do meu jeito, lembrando que os comentários sobre o SAMBA ainda vão continuar. Alô, GIOVANI, encerro essas postagens comentando os discos de SAMBA do LUÍS MELODIA e da MARIA RITA.

Muito bem, vamos lá, o jogo está começando. A paixão pelo FUTEBOL é fruto da influência de meu pai. Por essa razão sou GREMISTA. De quatro costados. Foi a herança que ele me deixou. Preciosa e cultivada ao longo dos anos com o maior carinho. Até hoje lembro da primeira vez em que pisei no ESTÁDIO OLÍMPICO. Foi na primeira metade dos anos 60. Era um domingo bonito como este. Fiquei deslumbrado. Quem me levou foi o "seu" PITIGUARA , avô do ZORRO CORRÊA, dileto primo, compositor e guitarrista.

Nessa ocasião, me foi dada a oportunidade de ver jogar o maior ídolo de minha infância. Ele, o grande centroavante, ALCINDO MARTHA DE FREITAS, que se comportou muito bem, fazendo três gols no Riograndense. Imaginem, um guri mal saído do berço, lá de SANTA VITÓRIA, que ficava mais longe do que hoje de Porto Alegre, poder ver o seu ídolo jogar e "acabar" com o jogo. Quando voltei contando dessa façanha, principalmente ao amigo NELSON LUIZ, parceiro de "gola a gol", fiquei me sentindo como um rei. Um ou dois anos depois, se não me falha a memória, ele acabou comigo, voltando de Montevidéu, aonde foi levado a assitir um jogo do SANTOS, com uma fotografia ao lado do PELÉ. Nem sei se ele ainda recorda disso e se guardou essa foto.

Alguns anos depois, em 1977, no GRÊMIO treinado por TELÊ SANTANA, voltei a ver o ALCINDO jogar. Foi a reconquista do campeonato gaúcho. Mais uma final em sua carreira, a derradeira. Um GRENAL. O velho ídolo estava lento, pesadão, tinha voltado do MÉXICO para encerrar a carreira no seu time de coração. Ainda sabia fazer a "parede" para quem vinha de trás poder chutar, como ninguém. Entrara no lugar do ANDRÉ CATIMBA que, após abrir o placar, saiu lesionado. Vitória tricolor. Outro 3 X 0. ALCINDO deixou o dele, de cabeça. Era a sua despedida. Estão aí, para confirmar este momento de glória, o CAIO, outro primo e amigo e o BECO, vindos comigo de Pelotas especialmente para esse jogo, acompanhados pelo ZORRO. É isso aí. O tempo de bola em jogo terminou. Foram 90 minutos de doces lembranças...

Na prorrogação, antes de voltar a sambar, ainda falo um pouco mais sobre FUTEBOL e o GRÊMIO, em especial. Até lá.

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